terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Duck Soup (1933), Irmãos Marx



Duck Soup (1933), Irmãos Marx

Podemos dizer que o Caos é cômico? Porra, sem dúvida. Com os três irmãos Marx (e não quatro, porque o quarto é só um fantasma, alguém sem talento, ou o caçula de quem os mais velhos tiveram dó e resolveram colocar no filme) o Caos é levado ao limite da comicidade.. Vai pra putaqueopariu! Caos total, piada após piada.
O filósofo Slajov Zizek tem uma teoria sobre os Irmãos Marx: cada um deles representa uma das funções do aparelho psíquico humano, segundo Freud: Grouxo é o Superego – mandão, quer sempre estar por cima, censura e reprime os demais - não por acaso é escolhido o presidente da Tomânia. Chico, representa um dos espiões do Estado vizinho, é o Ego: é o organizador das ações, o racional, o que melhor lida com a realidade. O último, Harpo, é o id: representa as pulsões, que em sua essência, são infantis – a energia libidinal em pessoa, desvairado, sem objetivos, só quer “gozar”.
Bem... as teorizações de Zizek são interessantes. É importante ressaltar o teor anárquico das comédias dos Marx. Anárquicos no sentido de caótico mesmo, sem noção, sem objetivo, finalidade, sentido. Um filme que te deixa perdido, pois não há uma continuidade, só comicidade. Assista!

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