
The Great Dictator (1940) - Charles Chaplin
Certamente um dos maiores filmes da história do cinema. Não apenas porque Chaplin continua magnífico no papel que criara anos antes, o do trapalhão, cidadão simples, bondoso, cheio de misericórdia, compaixão, e claro, bom humor. E sim porque, pela primeira vez, utiliza a voz com maestria. Chaplin reconhece que é a voz humana que confere ao mundo os sentimentos, frustrações, angústias, delírios e prazeres de um ser. No caso, demonstra a ignomínia do nazismo através dos discursos de Hitler, onde a raiva, a aversão, a escrotidão humana em sua forma mais absoluta se impõe através de uma versão satírica da pronúncia da língua alemã. Com isto o mestre inglês ridiculariza, em absoluto, a ideologia nazista da superioridade racial, deixando clara a sua mensagem: a ignorância travestida em poder não pode, jamais, subjugar a humanidade. A comédia a serviço da humanidade. Humanismo chapliniano? Sim, sem dúvida. Ingenuidade? Que importa? Risos garantidos e uma ingênua esperança: um dia os seres humanos se entenderão. Bem Carlitos, esse dia ainda não chegou. Mas quem sabe....
Certamente um dos maiores filmes da história do cinema. Não apenas porque Chaplin continua magnífico no papel que criara anos antes, o do trapalhão, cidadão simples, bondoso, cheio de misericórdia, compaixão, e claro, bom humor. E sim porque, pela primeira vez, utiliza a voz com maestria. Chaplin reconhece que é a voz humana que confere ao mundo os sentimentos, frustrações, angústias, delírios e prazeres de um ser. No caso, demonstra a ignomínia do nazismo através dos discursos de Hitler, onde a raiva, a aversão, a escrotidão humana em sua forma mais absoluta se impõe através de uma versão satírica da pronúncia da língua alemã. Com isto o mestre inglês ridiculariza, em absoluto, a ideologia nazista da superioridade racial, deixando clara a sua mensagem: a ignorância travestida em poder não pode, jamais, subjugar a humanidade. A comédia a serviço da humanidade. Humanismo chapliniano? Sim, sem dúvida. Ingenuidade? Que importa? Risos garantidos e uma ingênua esperança: um dia os seres humanos se entenderão. Bem Carlitos, esse dia ainda não chegou. Mas quem sabe....
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